Como hoje é a grande estreia do drama “Histórias Cruzadas” (The Help), indicado ao Oscar e o grande vencedor da 18ª edição dos Screen Actors Guild Awards®, vamos apresentar mais uma entrevista com uma das atrizes desta belíssima produção. Desta vez, vocês conferem um bate papo com a atriz Bryce Dallas Howard, que vive a Hilly Holbrook, no filme. Além desta entrevista, vocês conferem também uma matéria com os fatos curiosos da produção, uma entrevista com a atriz Jessica Chastain e a compositora Mary J. Blige.

BRYCE DALLAS HOWARD (Hilly) é um dos talentos mais versáteis e dinâmicos tanto na tela como atrás das câmeras. Em sua filmografia inclui “A Saga Crepúsculo: Eclipse” (The Twilight Saga: Eclipse), “Além da Vida” (Hereafter), “Tesouro Perdido” (The Loss of a Teardrop Diamond), “O Exterminador do Futuro – A Salvação” (Terminator: Salvation), “Homem-Aranha 3” (Spider-Man 3), “A Dama da Água” (Lady in the Water), “A Vila” (The Village) e “Manderlay“. Ela concluiu recentemente seu trabalho como protagonista na comédia “50/50“, de Jonathan Levine, ao lado de Seth Rogen e Joseph Gordon-Levitt.

Howard também foi indicada ao Globo de Ouro® em 2008 por seu desempenho como Rosalind na adaptação da HBO de “As You Like it“, de Shakespeare, escrita e dirigida por Kenneth Branagh. Expandindo seu arco criativo para além da atuação, produziu o filme “Inquietos” (Restless), de Gus Van Sant. Estreou como diretora com o curta-metragem “Orchids” e atualmente tem um longa em desenvolvimento como roteirista.

Depois de sair do programa da Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York, Howard logo começou a trabalhar no teatro em Nova York, onde interpretou papéis como Marianne, na produção de “Tartuffe” do Roundabout na Broadway; “Rosalind“, no Public Theatre em As You Like It; Sally Platt, na produção de House/Garden de Alen Ayckbourn, no Manhattan Theater Club; e Emily, na produção de Our Town, no Bay Street Theater Festival.

Howard mora atualmente em Los Angeles como o marido, Seth Gabel, o filho, Theo.

BATE PAPO COM… MARY J. BLIGE

Por que este filme foi tão importante para você?
O filme representa o que é possível. O que começa com um indivíduo e depois se espalha para a comunidade, e o que elas conseguem alcançar, mesmo que não saibam que têm uma voz, é uma mensagem muito importante.

Conte-nos sobre sua personagem, Hilly.
Bem, sinceramente, a princípio ela realmente me confundiu. Eu não conseguia entender como uma pessoa podia se comportar do modo como ela se comportava. E, então, durante o processo de ensaios eu entendi que Hilly era ignorante. Ficou óbvio para mim que ela era insegura e medrosa. Quando eu percebi que ela de fato acreditava que aquilo que ela fazia era o certo, de repente eu entendi a personagem. Simultaneamente também foi uma noção aterrorizante entender que algumas pessoas realmente pensam que estão certas quando fazem o que é errado.

Muitas atrizes queriam o papel de Hilly. Como conseguiu lidar com a competição?
Sinto que faço parte de uma comunidade de atores, particularmente mulheres, que apoiam umas as outras. Estamos sempre competindo pelos mesmos papéis. Eu acho que todas estávamos torcendo por esta história, e sabíamos que quem quer que fosse escalada seria a pessoa certa para o papel. Fico grata por isso, porque eu não me saio bem em ambientes competitivos. Eu acho que eu teria muito medo se ficasse em uma sala com um monte de pessoas competitivas.

Foi muito importante rodar este filme no Sul?
Acho que não poderíamos fazer o filme de outra maneira. Diversas vezes, durante as filmagens, eu disse: “Ai, meu Deus, se estivéssemos fazendo isso em Los Angeles seria um grande problema porque estaríamos em um estúdio de som em vez de filmar em casas de verdade”. Faz uma enorme diferença. Então, o fato de filmar em Greenwood, no Mississipi, que é uma cidade muito bem preservada, conferiu autenticidade ao filme.

Os moradores da cidade deram apoio ao que vocês estavam fazendo?
Eles deram muito apoio. Eu acho que o fato de o livro ser tão apreciado em Greenwood, e por termos sido acolhidas e apoiadas já é, em si, uma indicação de mudança.

O que diria que é singular neste filme?
Foi aparente enquanto lia o roteiro que havia muitos personagens femininos complexos e tridimensionais, e isso é algo que, com certeza, não é comum na maioria dos filmes. É, com certeza, uma história de fortalecimento.

Entrevista cedida gentilmente pela Walt Disney Pictures

Sobre o filme

Baseado em um dos livros mais comentados dos últimos tempos, primeiro colocado na lista de best-sellers do New York Times, “Histórias Cruzadas” (The Help) é estrelado por Emma Stone (Amor a Toda Prova), como Skeeter, a atriz indicada ao prêmio da Academia® Viola Davis (Dúvida) como Aibileen e Octavia Spencer (“Sete Vidas” e da série de TV “Os Feiticeiros de Waverly Place“) no papel de Minny — três mulheres extraordinárias e muito diferentes no Mississipi durante os anos 1960, que constroem uma improvável amizade em torno de um projeto secreto de um livro que rompe com regras sociais, colocando todas elas em risco. Da improvável aliança emerge uma notável irmandade, instilando-as com a coragem para transcender as linhas que as definem, e entender que algumas vezes essas linhas são feitas para serem cruzadas— mesmo que isso signifique deixar todas as pessoas cara a cara com os tempos em mudança.

Profundamente tocante, repleto de emoção, humor e esperança, “Histórias Cruzadas” (The Help) é uma história eterna e universal sobre a capacidade de fazer mudanças. Da DreamWorks Pictures e Reliance Entertainment, o drama é dirigido e adaptado para as telas por Tate Taylor, com base no romance de Kathryn Stockett, e produzido por Brunson Green, Chris Columbus e Michael Barnathan.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.