PARTE 10: QUEREMOS MAIS
Pamela e Lenora interpretaram outra canção inédita, “Volta pra Mim”, e a apresentação, assim como a música, não teve muita graça. Paula e Vitor cantaram “Só Hoje”, Paula continuou se destacando, assim como Victor mais uma vez ficou aquém dos outros meninos. Olavo e Moroni fizeram “I Don’t Dance”, do HSM 2, e a música foi perfeita para a dupla, concedendo algo de competição entre os dois. Olavo, que não dança nada, arrasou nos vocais e Moroni, freneticamente cantando e dançando numa explosão de talento lembrava um desenho animado. Junior e Samuel interpretaram com profissionalismo “Push it to the Limit”, do filme Jump in!, originalmente interpretada por Corbin Bleu, o Chad do HSM, e dá para arriscar que eles se saíram melhor do que o próprio Corbin no High School Musical: O Show. Renata e Fellipe, com “Fabulous”, do HSM 2 mostraram aptidão para estarem no filme. Renata, num visual rainha da sucata, fez vocais de qualidade e interpretou muito bem, mostrando um carisma inédito. Fellipe também se destacou pela primeira vez. Karol e Bia fecharam com “Because of You”, da American Idol Kelly Clarkson. Karol fez para ganhar e Bia tentou.
O melhor momento, entretanto, foi ver Karol e Moroni entre os piores. Não porque eles o sejam, muito pelo contrário, mas ao ver o júri criticá-los, uma dose de humanidade foi trazida ao programa. Joba falou sobre vencer limitações e Roni, tão satisfeito na semana anterior, sobre o nível dos participantes confessou que “a gente precisa trabalhar muito”. Tratando os competidores como os competidores selecionados que são (e não como cards de um livro ilustrado), enfim nos foi transmitido que algo de fato está sendo aprendido ali.
Lenora e Victor deixaram o programa.
Na melhor semana até agora, tivemos demonstrações de desenvoltura no que vinha sendo exigido desde o início. Fica fácil aos mais atentos descobrir quem são os oito “semi-vencedores”, e entender a escolha deles, bem como as possibilidades de casais para vencedores de fato. O videoclipe “The Party’s Just Begun” voltou a elevar o nível de qualidade da Seleção, mas será que é o suficiente?
O grande lance nestes reality shows, seja o HSM: A Seleção, O Aprendiz ou Brazil’s Next Top Model, é a oportunidade de se presenciar um processo de superação e capacitação que resulta na ascensão do mais hábil. Seja na busca de uma super modelo em uma menina comum, ou de um sócio para Roberto Justus, ou ainda de um casal para protagonizar um filme HSM, ao final de meses de testes e provações, todos, participantes e telespectadores, aprendem algo, mesmo que seja apenas sobre relações humanas, ou ainda sobre a própria vida. Ao final todos estes “shows da realidade” tem algo a dizer, e seria uma pena ter que admitir que o HSM: A Seleção diz tão pouco.
Continua na semana que vem…