Segue abaixo uma matéria que o jornal
O DIA divulgou essa semana, além de conferir a matéria na integra, veja a imagem dela no jornal impresso. “Bolt: Supercão” estréia dia 02 de Janeiro de 2009, nos cinemas nacionais.Animação em 3D estréia no Rio em janeiro de 2009
A história de amor do Supercão por sua dona, Penny, de 12 anos, tem ingredientes para cativar as crianças, como amizade à toda prova. No elenco, o hamster Rhino, que se torna-se escudeiro de Bolt, consegue roubar parte das cenas mais engraçadas. A gata Mittens, que dá o tom irônico à história, conquista pelo bom-humor. E até os pombos de Nova Iorque e Los Angeles arrancam boas gargalhadas da platéia.
“O melhor do filme é o amor incondicional, a fidelidade de Bolt. E tem uma gata preta ensinando-o a ser um cachorro de verdade. O personagem cresce para descobrir que não é preciso superpoderes para ser um super-herói”, ressalta John Lasseter, diretor-geral de criação da Walt Disney e Pixar Studios, ‘guru’ de filmes de animação e vencedor de Oscar por longas como ‘Toy Story’ e ‘Carros’.
Para Chris Williams — que divide a direção de ‘Bolt’ com Byron Howard —, a maior mensagem do longa-metragem é a relação de confiança entre os personagens, ainda que isso represente um risco. Um dos exemplos é a parceria de Mittens e Bolt — gata e cão —, em tese eternos rivais. “O filme discute o fato de que, confiando demais em alguém, você corre mais o risco de sofrer. Porém é preciso confiar nas pessoas. Isso se aplica a Mittens e Bolt. Ao final, Bolt descobre que é arriscado acreditar nas pessoas, mas é o que se deve fazer”, avalia Williams.
Nos estúdios, 400 profissionais trabalharam para fazer o filme em apenas oito meses. A tecnologia 3D projeta imagem dupla, criando sensação de profundidade e realidade, e a platéia usa óculos especiais. Na visita, os produtores, diretores e animadores mostraram a criação dos personagens em computador e a busca pela sincronia perfeita entre expressões e diálogos. “Dublar o Rhino é um sonho. As vozes foram gravadas individualmente, porque é muito difícil fazer esse trabalho em conjunto com os outros dubladores. Essa parte é montada depois”, explicou o dublador Mark Walton.
Na linha de frente da animação, a equipe contou com 62 animadores. “Demorei três dias para conseguir a expressão mais perfeita de Rhino numa cena de três segundo”, revelou Clay Kaytis, um dos animadores.
Aliar animação com artes plásticas e captar o ambiente das cidades cenários do filme foram objetivos traçados pela produção. Equipes de arte e iluminação percorreram as cidades de Ohio, Nova Iorque, São Francisco, Las Vegas e Los Angeles. “Nós não queríamos que parecesse algo fabricado pelo computador”, afirmou o produtor Clark Spencer. Diversão garantida com tecnologia.
Cão perdido no mundo real
Na trama de ‘Bolt’, o cãozinho é protagonista de uma famosa série de TV. Criado no set de gravação, só conhece a vida na frente das câmeras. Nesse universo, a maior missão do supercão é proteger sua amiga, dona e coadjuvante do seriado, Penny, de um gênio do crime, o doutor Calico, e seus gatos diabólicos. Para isso, o pastor americano branco conta com poderes como superlatido, visão a laser e supervelocidade.
Mas Bolt é colocado focinho a focinho com a realidade ao sair do estúdio para salvar Penny do que imagina ser um seqüestro tramado por doutor Calico. Em busca de pistas para resgatar Penny, Bolt tem como principal aliada a gata Mittens. Malandra e traiçoeira, na trajetória do resgate por cidades como Nova Iorque e Las Vegas, ela ensina o cãozinho branco a maior lição de sua vida: transformar-se em cachorro normal. Afinal, os superpoderes de Bolt eram efeitos especiais.