Como ontem acoteceu a grande estreia do clássico da Walt Disney Animation Studios, “A Princesa e o Sapo” (The Princess and the Frog), no canal Disney Channel, o Planeta Disney destaca hoje para vocês um especial com alguns fatos curiosos sobre a produção do longa-metragem de animação indicado ao Oscar.

• BRINCANDO COM SAPOS – Os animadores e artistas de desenvolvimento visual convidaram ao estúdio um bando de sapos de carne e osso com o intuito de entender a fundo o que faz um sapo ser um sapo.

• NONA PRINCESA DISNEY – A mais nova princesa Disney, Tiana, se junta a Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, Bela, Ariel, Pocahontas, Jasmim e Mulan. “A Princesa e o Sapo” é o primeiro filme de uma princesa Disney desde “Mulan“, que foi lançado em 1998.

• TUDO A BOM TEMPO – Levava cerca de 20 minutos para um animador criar um desenho de “A Princesa e o Sapo“. Os animadores levavam de 20 a 40 horas para criar a base para uma cena de “A Princesa e o Sapo“. Essa mesma cena passava, então, de dois a três meses percorrendo todos os departamentos de produção até se transformar na cena final a cores.

• TODA AQUELA CHUVA – Ron Clements estava no Jazz & Heritage Festival de Nova Orleans, quando foi surpreendido por um temporal e precisou se abrigar embaixo de uma mesa. Posteriormente, Clements acrescentou uma cena no bayou, em que Tiana e o príncipe Naveen são surpreendidos por um temporal.

• LATER GATOR – O famoso chef Emeril Lagasse dublou o papel do jacaré Marlon.

COM A BOCA NO TROMBONE – Terrence Blanchard, trompetista e lenda do jazz de Nova Orleans, interpretou todos os solos do jacaré Louis no filme. Ele também dublou o papel de Earl, o líder da banda do barco fluvial.

BEM NA FOTO – Os cineastas fizeram mais de 50.000 fotos de imagens locais icônicas para serem usadas como referência e inspiração, incluindo edificações, restaurantes e o Garden District.

TODO MUNDO ADORA UM DESFILE – Os cineastas foram convidados a participar do Mardi Gras em um carro alegórico. Ao final do filme, há caricaturas dos diretores atirando colares de contas de cima do carro alegórico durante o desfile do casamento.

UMA BOA CAUSA – Durante a sua estadia em Nova Orleans, os diretores, Ron Clements e John Musker, e o produtor, Peter Del Vecho, se alistaram como voluntários da organização Habitat for Humanity, ajudando na reconstrução da cidade.

• TUDO EM FAMÍLIA – Alguns dos personagens figurantes foram baseados em integrantes da equipe de produção. O homem com o cavalo na sequência de abertura foi baseado no supervisor de animação, Eric Goldberg. A imagem do produtor Peter Del Vecho pode ser vista riscando o salão de dança num tango durante o Baile de Máscaras. As garotas se derretendo pelo príncipe Naveen foram todas baseadas em integrantes da equipe de produção. Marlon West (supervisor de efeitos especiais) e Bruce Smith (supervisor de animação) inspiraram os amigos de Tiana no café e um dos integrantes da banda tem a cara do roteirista Rob Edwards. O chefe de história, Don Hallm, dubla o personagem de Darnell. O artista de storyboard, Paul Briggs, dubla o personagem Two Fingers.

TALENTO LOCAL –Trombone Shorty”, um famoso músico local, tocou em “Down in New Orleans”. E o guia turístico local dos cineastas, Al Hebron, dublou a voz do comandante do barco.

MULTI-TALENTOSO – Terence Simeon, músico local premiado com o Grammy®, tocou acordeão, rub board, triângulo e concertina na canção de zydeco, “Gonna Take You There“.

LUZ INTERIOR – Randy Newman dubla a voz do vaga-lume primo Randy, que é uma caricatura do compositor. Na verdade, Newman havia sido escalado para dublar vários personagens do filme — um texugo, uma tartaruga — mas só o vaga-lume foi mantido na montagem final. 

TOQUE OUTRA VEZ – Um dos momentos mais emocionantes para o diretor Ron Clements foi quando ganhou um recital pessoal de Randy Newman. Clements chegou mais cedo para uma sessão na casa de Newman e o compositor premiado com o Oscar® tocou para ele a primeira canção que ele compôs para o filme.  

MÚSICA PARA OS MEUS OUVIDOS – A música tem um papel tão fundamental no estilo de vida de Nova Orleans que os cineastas acharam importante refletir essa diversidade no filme.  O compositor premiado com o Oscar®, Randy Newman (Carros, Monstros S.A. e Toy Story) criou uma trilha original para o longa-metragem que abrange vários estilos, incluindo jazz, blues, gospel e zydeco; e apresenta sete canções inéditas.

• COMPORTAMENTO ANIMAL – Os diretores John Musker e Ron Clements visitaram o Audubon Zoo de Nova Orleans para se inspirarem. E conheceram jacarés nativos, que inspiraram o jacaré-trompetista do filme, e maçaricos bico-de-colher, que influenciaram as aves na canção gospel de Mama Odie, “Dig A Little Deeper”.

• ESCUTA ESSA – O designer de som, Oden Benitez, foi à praça Jackson Square, em Nova Orleans, para gravar os sons do sino da igreja e do bonde.

• LENDAS – Uma das viagens a Nova Orleans mais emocionantes para os diretores Ron Clements e John Musker foi quando gravaram Dr. John e Randy Newman no estúdio de gravação local, The Music Shed (que lembrava mais um barraco de chapas de aço corrugado). O coro gospel também gravou no estúdio, onde artistas como Robert Plant, Fats Domino e Norah Jones também já gravaram. Tanto Dr. John quanto Newman possuem uma forte ligação com Nova Orleans.  

• PESQUISA MINUCIOSA – Os cineastas embarcaram no passeio do Nanchez Riverboat para garantir a autenticidade das cenas do barco fluvial. Eles também fizeram um tour particular no sistema de bondes de Nova Orleans.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.