Depois de ser adiado por duas semanas, finalmente a Europa Filmes lança no mercado nacional a produção Walt Disney Alemanha, “A Bruxinha e o Dragão“. Misturando personagens reais com animação e trazendo muita magia, o longa-metragem tem tudo para ser um bom divertimento para a garotada nesse fim de férias. Abaixo você confere a critica completa feita por mim, Léo Francisco. Espero que gostem.

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A Bruxinha e o Dragão
por Léo Francisco

Misturando personagens reais com feitos em animação, a Europa Filmes lança o longa-metragem “A Bruxinha e o Dragão” (Hexe Lilli: Der Drache und das Magische Buch/Lilly the Witch: The Dragon and the Magic Book), co-produção Disney na Alemanha, Itália e Áustria.

Voltado exclusivamente para o público infantil e para os admiradores de longas de fantasia, “A Bruxinha e o Dragão” pega carona nos sucessos de Harry Potter e Sabrina, a Bruxa Adolescente e traz para as telonas a história de uma bruxinha chamada Lilli e um dragão feito totalmente em computação gráfica, animação 3D.

O premiado diretor Stefan Ruzowitzky (Os Falsários), Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2008, surpreende mudando seu foco e partindo para seu primeiro longa voltado para o público infanto-juvenil. Com uma história simples e repleta de efeitos especiais, conhecemos Lilli (Alina Freund), uma garotinha bonitinha, inteligente e animada, como qualquer outra, mas que tem sua vida alterada, quando o Hector, um divertido dragãozinho verde, aparece em sua casa com o propósito de treiná-la para ser a nova guardiã do livro dos feitiços. Isso acontece porque a bruxa boa Surulunda (Pilar Bardem) está velha demais e não poderá mais proteger o livro das garras do malvado mago Hieronymus (Ingo Naujoks), que fará de tudo para colocar suas mãos no livro e conseguir realizar seu sonho de construir uma máquina para dominar o mundo.

Claro que esse tipo de roteiro você já deve ter visto em diversos outros filmes de fantasia, mas a criançada que conferir este poderá se divertir com uma história que prega o poder da amizade como tema principal. Uma coisa que vale destacar é a dublagem nacional, que deixa o filme mais leve e faz com que ele consiga fluir melhor, pois as vozes já conhecidas acabam prendendo a atenção do público e causando uma sessão de nostalgia para os que prestam a atenção nos trabalhos dos dubladores.

Vale lembrar que mesmo não vindo com a marca Walt Disney no Brasil, quem assistir ao longa e foi criança na década de 70 com certeza vai se lembrar de outra produção na qual o estúdio trazia um dragão feito em animação tradicional como melhor amigo de um garoto (personagem real). Por diversos momentos, acabamos relembrando do ótimo Meu Amigo, o Dragão (lançado recentemente em DVD) que, mesmo com um roteiro completamente diferente de “A Bruxinha e o Dragão“, poderá gerar comparações entre os dragões animados.

Baseada na personagem dos livros de Knister, “A Bruxinha e o Dragão” apresenta belos cenários e uma animação acima da média para o dragão Hector. Mesmo com o fraco roteiro e com alguns momentos cansativos no filme, sem dúvida nenhuma é um sessão da tarde que agradará a garotada.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.