Conforme já tínhamos anunciado no dia 18 de julho em nossas redes sociais, a chegada do Disney+, em toda a América Latina, foi finalmente anunciado pelo CEO da Disney, Bob Chapek, em um evento ontem nos EUA.

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O serviço de streaming chegará em novembro deste ano, ainda sem data informada, em toda a América Latina, inclusive no Brasil. A Disney já havia informado a estreia do serviço na América Latina neste período no ano passado, sendo que a informação apenas garante que os planos não mudaram por conta da pandemia do COVID-19 (coronavírus), no mundo todo.

Sobre os valores da assinatura, nada foi divulgado até o momento, mas tudo indica que o serviço trará valores competitivos, pois a empresa terá que enfrentar concorrentes de peso como Netflix (por R$ 21,90 no plano básico à R$ 45,90 no pacote Premium, com direito a quatro telas simultâneas e ultra HD, por mês), GloboPlay (por R$ 21,90 mês) e Amazon PrimeVídeo (por R$ 9,90 mês).

Inicialmente, o estúdio pretendia chegar a marca de 60 à 90 milhões de assinantes globais até 2024, quatro anos depois do início de suas operações, mas segundo Bob Chapek, em anuncio durante o evento que falou dos resultados fiscais no terceiro trimestre da empresa, o Disney+ com menos de 1 ano já soma mais de 60,5 milhões de assinantes. “É uma marca significativa e uma reafirmação da nossa estratégia ‘direct-to-consumer’, que nós vemos como uma chave para o crescimento futuro da nossa companhia“, afirmou Chapek.

Juntando os três serviços de conteúdo da empresa (Disney+, Hulu e ESPN+), eles já ultrapassam a marca de 100 milhões de assinantes, sendo 60,5 milhões só do Disney+ e a ESPN+ registra 8,5 milhões.

O motivo do sucesso pode ser explicado pela força da própria marca Disney, que tem um catalogo enorme de produções e franquias amada por fãs de diferentes gerações, além do sucesso de critica e público de produções originais como a série O Mandaloriano (The Mandalorian), baseado na franquia de filmes Star Wars, o recente musical Hamilton, estrelado e composto por Lin-Manuel Miranda, e o documentário Black Is King, com Beyoncé, uma homenagem sobre a cultura africana.

Outro fator importante para o sucesso foi a pandemia, que contribuiu para incrementar a base de assinantes, já que as famílias viram no streaming uma importante fonte de entretenimento, com os cinemas fechados e as ações de isolamento social em todo o mundo. Além disso, alguns filmes como Artemis Fowl: O Mundo Secreto e O Grande Ivan, que seriam lançados nos cinemas, foram lançados com exclusividade no serviço.

Apesar dos desafios contínuos da pandemia, continuamos a aproveitar o incrível sucesso da Disney+ à medida que expandimos nossos negócios globais diretos ao consumidor“, disse Bob Chapek.

O Disney+ estreou no dia 12 de novembro de 2019 nos Estados Unidos, Canadá e Países Baixos (incluindo Bélgica, Holanda e Luxemburgo), além de chegar no dia 19 de novembro na Austrália, Nova Zelândia e Porto Rico. Em 2020, o serviço chegou:

24 de março – Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido
02 de abril – Ilha de Man e Ilhas do Canal
03 de abril – Índia
07 de abril – França
30 de abril – Mónaco, Wallis e Futuna, Nova Caledônia, Antilhas Francesas e Guiana Francesa
11 de junho – Japão

No dia 05 de setembro chegará na Indonésia (como Disney+ Hotstar, depois da compra do serviço Hotstar) e no dia 15 de setembro na Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Portugal.

De acordo com a Ofcom, o Reino Unido recebeu o Disney+ no início da quarentena e em julho já se consagrou como a terceira maior plataforma de streaming (em número de assinantes) do país, ficando atrás apenas da Netflix e Amazon PrimeVídeo: “No começo de julho, cerca de 4 milhões de internautas na idade adulta no Reino Unido usaram o Disney+ nos últimos sete dias”, informou o estudo publicado no The Hollywood Reporter.

Infelizmente, a pandemia que estamos vivendo também trouxeram muitos impactos negativos para a empresa, informou Chapek. A empresa perdeu US$ 3,5 bilhões por conta da operação dos parques, que permaneceram fechados durante meses. Vale lembrar, que a Disneyland de Hong Kong, que reabriu as portas em junho, voltou a fechar por conta de um aumento de casos na cidade.

O impacto mais significativo no trimestre atual em relação à Covid-19 foi o efeito adverso de aproximadamente US$ 3,5 bilhões no lucro operacional em nosso segmento de Parques, Experiências e Produtos devido à receita perdida como resultado dos fechamentos”, afirmou a Disney nesta terça-feira.

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Voltamos em breve com mais novidades :]

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.