O estúdio leva o espírito pioneiro de Walt Disney ao apogeu com ENROLADOS

O 50o longa-metragem de animação do Walt Disney Animation Studios, “Enrolados” (Tangled) resgata o espírito pioneiro do próprio Walt Disney no seu estilo sensível e contemporâneo — uma demonstração daquilo que o estúdio ainda nos reserva e um reflexo das ricas tradições que impulsionaram a animação Disney desde os primórdios: narrativas magistrais, beleza artística e tecnologia revolucionária.

Em 1937, o estúdio de Walt Disney lançou o seu primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs), apresentando uma nova forma de entretenimento para a família que arrebataria a imaginação do público por várias gerações que se seguiram. Disney extrapolou todos os limites, dotando esses filmes com a sua combinação característica de humor, emoção e reviravoltas.

Hoje, mais do que nunca, o Walt Disney Animation Studios lidera a evolução da indústria da animação. E, de fato, “Enrolados” (Tangled) traz uma versão repaginada, divertida e surpreendente de uma adorada fábula clássica, explorando novas tecnologias para animar 21m de cabelo — e nada menos do que em 3D — e capitalizando os talentos em ascensão no estúdio que Walt construiu há mais de sete décadas.

NARRATIVA
Eu produzo o que eu gosto — histórias emocionantes e humanas sobre personagens e eventos históricos, e sobre animais. Se existe algum segredo, creio que seja nunca fazer filmes infantilizados demais, e eu sempre procuro incluir pequenas sátiras acerca das fraquezas dos adultos.
– Walt Disney

As histórias dos filmes de animação Disney sempre refletiram o conceito de Walt: são emocionantes e humanas, e protagonizadas por uma galeria de personagens divertidos e dos mais variados tipos — um elefante voador em Dumbo (1941), uma vilã obcecada por cãezinhos chamada Cruella em 101 Dálmatas (101 Dalmatians, 1961), um gênio tagarela em Aladdin (1992), um vagalume cajun apaixonado em A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog, 2009). Sucessos no mundo inteiro, explorando todas as eras — tanto reais quanto imaginárias — os filmes Disney convidam o público a embarcar numa aventura, sejam elas de origens históricas como Pocahontas (1995), sejam ambientadas no fundo do mar como A Pequena Sereia (The Little Mermaid, 1989) ou inspiradas na mitologia como Hércules (Hercules, 1997).

Contos de fadas, fábulas, lendas folclóricas e histórias infantis sempre foram a sua fonte favorita de inspiração desde o começo. Após Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White e the Seven Dwarfs, 1937), seguiram-se filmes como Cinderella (1950), A Bela Adormecida (Sleeping Beauty, 1959), A Bela e a Fera (Beauty and the Beast, 1991), Mulan (Mulan, 1998) e o novo lançamento, Enrolados (Tangled, 2010), apresentando esses tesouros clássicos com a marca característica Disney às novas gerações. Da mesma forma, Disney deu voz e vida a personagens de livros de histórias, como Alice de Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 1951), de Lewis Carroll, Mogli de O Livro da Selva (The Jungle Book, 1967), de Rudyard Kipling, e o protagonista selvagem de Tarzan (1999), de Edgar Rice Burroughs. Shakespeare influenciou filmes como O Rei Leão (The Lion King, 1994), uma história original que incorpora elementos de Hamlet. E há, é claro, Pooh.  Disney fez amizade com o ursinho filosófico criado por A.A. Milne em 1961, criando o longa-metragem The Many Adventures of Winnie the Pooh, em 1977. Toda a turma do Bosque dos Cem Acres retornará às telonas em 2011, em Winnie the Pooh.

QUALIDADE ARTÍSTICA
Sem dúvida alguma, Walt Disney não exigia apenas de si mesmo, ele esperava muito da sua equipe. Em seus filmes, uma área na qual ele insistia em extrapolar os limites era a qualidade artística. Pinóquio (Pinocchio, 1940) é famoso pela sua incrível atenção aos detalhes; há coisas impecáveis como os relógios de Gepetto. Fantasia (1940), lançado naquele mesmo ano, foi uma obra literalmente anos à frente do seu tempo na forma eloquente e inédita como popularizou a música clássica.

Em Bambi (1942), os artistas atingiram um realismo até então jamais visto na forma como se desenhavam os personagens animais, um marco que impressionou o próprio Walt Disney disse aos seus animadores: “Pessoal, tudo isso é absolutamente brilhante”. Além disso, Bambi traz cenários pintados à mão que ainda hoje são estudados e que, juntamente com os elementos arquiteturais de A Dama e o Vagabundo (Lady and the Tramp, 1955), continuam a inspirar novos filmes como A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog, 2009).

TECNOLOGIA
O compromisso de Disney com o cinema de animação em longa-metragem significava um compromisso com a tecnologia que os tornava possíveis. A criação do primeiro longa de animação foi um grande feito técnico — porém o estúdio não parou por aí. O sistema de câmeras multiplanos de Disney permitiu aos cineastas destacar os movimentos dos personagens contra o cenário de fundo, acrescentando profundidade a Branca de Neve e os Sete Anões. A técnica do rotoscópio — em que se desenha sobre uma referência filmada — foi empregada para ajudar os animadores a recriarem minúcias de detalhes como o movimento das roupas dos personagens.

Disney desenvolveu um sistema de som estéreo em multicanais para Fantasia (1940), um filme que consiste de oito segmentos independentes (um deles apresentando Mickey Mouse como o Aprendiz de Feiticeiro), cada um deles acompanhado de peças musicais executadas pela Orquestra da Filadélfia, sob a regência de Leopold Stokowski.

Em 101 Dálmatas (1961), o artista veterano dos estúdios Disney, Ub Iwerks, adaptou o processo de xeróx criando a xerografia, uma inovação fundamental que acelerou o processo de produção. Outros marcos técnicos subsequentes incluem a troca do celuloide e da tinta pela pintura computadorizada em Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus (The Rescuers Down Under. 1990); Fantasia/2000 marcou o lançamento pioneiro de um longa-metragem de animação no formato 70mm para os cinemas IMAX®. E o estúdio se lançou no mundo do 3D com O Galinho Chicken Little (Chicken Little, 2005), que agora é elevado a um novo patamar com “Enrolados” (Tangled, 2010), que também originou a criação de um novo software que simula os movimentos dos cabelos dourados de 21m de Rapunzel.

Enquanto o Walt Disney Animation Studios inaugura uma nova era na produção de filmes de animação, o espírito pioneiro dos seus 49 primeiros filmes se mantém como o pilar da sua filosofia. Walt Disney costumava se referir à Disneylândia como uma obra em progresso: “A Disneylândia nunca estará concluída”, declarou ele no dia da inauguração do parque temático. “Ela continuará a crescer enquanto houver imaginação no mundo”. Graças à imaginação ilimitada de sua equipe atual de narradores, artistas e gênios técnicos, a animação Disney também continua se expandindo.

Texto enviado pela The Walt Disney Company Brasil

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.