AVANÇADO
No eletrizante filme de ação da DreamWorks PicturesGigantes de Aço” (Real Steel), Hugh Jackman estrela como Charlie Kenton, um boxeador decadente em um futuro próximo que, porque seu esporte foi substituído por robôs de aço de  2,4 metros, ele agora vive em um mundo ao qual não consegue se adaptar.  Sem luta e sem perspectivas, Charlie é forçado a viver como promotor de lutas de robôs insignificantes. Ele ganha apenas o suficiente para sobreviver, juntando peças de robôs e indo de um local do submundo da luta para outro por qualquer valor que consiga arrecadar por suas máquinas. Bem quando as coisas não tinham como ficar ainda mais complicadas e desesperadoras, Max (Dakota Goyo), o filho de 10 anos que ele não conhecia, inesperada e subitamente entra de novo em sua vida.

A distante dupla formada por pai e filho relutantemente se associa para construir e treinar um robô de sucata e o transformar em um lutador. Conforme as apostas nas arenas de luta brutais e sem limites se elevam, contra todas as probabilidades, Charlie tem uma última chance de retornar, e Max descobre que, vencendo ou perdendo, a vida guarda mais coisas para ele do que ele poderia esperar.

Explorando as profundezas da história, o diretor Shawn Levy de “Gigantes de Aço” (Real Steel) a viu como um conto de redenção de três almas perdidas e esquecidas. “Os personagens principais––um pai, seu filho e uma máquina –– são seres abandonados”, diz o diretor. “Os três foram banidos e esquecidos. A essência da história é como esta trindade tem a oportunidade de voltar a ter honra.”

Gigantes de Aço” (Real Steel) é produzido por Don Murphy, Susan Montford e Shawn Levy. Os produtores executivos são Jack Rapke, Robert Zemeckis, Steve Starkey e Mary McLaglen. O roteiro é de John Gatins, a partir de uma história de Dan Gilroy e Jeremy Leven, baseado, em parte, no conto Steel de Richard Matheson.

O filme também é estrelado por Evangeline Lilly, Anthony Mackie e Kevin Durand.

A PREMISSA
Imagine um tempo em um futuro próximo em que os fãs do boxe se cansaram de assistir a seres humanos se espancando. É um tempo em que a sede do público por violência e carnificina é maior do que meros atletas mortais podem proporcionar – ou suportar. É um mundo onde o boxe chegou a um ponto tal que os homens já não competem uns com outros –– os robôs substituíram os pugilistas.

A ideia de robôs boxeando foi intrigante para o notável diretor  Shawn Levy, que é muito consagrado por suas comédias, campeãs de bilheteria, Uma Noite no Museu (Night at the Museum) e Uma Noite no Museu 2 (Night at the Museum: Battle of the Smithsonian). Quando a DreamWorks apresentou a ele pela primeira vez a ideia de “Gigantes de Aço” (Real Steel), ele disse que estava interessado no projeto por conta da conversa que teve com Steven Spielberg e Stacey Snider. “Eles me ligaram e falaram sobre o que, a princípio, me pareceu uma ideia maluca para um filme”, recorda-se Levy, sobre sua reação inicial à história. “É claro que me senti muito lisonjeado, mas estava meio em dúvida sobre a premissa. Então, li o roteiro. O que eu encontrei ali foi uma oportunidade de fazer um comovente filme pai/filho/esporte. Isso foi decisivo para mim.

Nós ficamos empolgados com a possibilidade de trabalhar com Shawn”,  comenta Stacey Snider,  principal sócio/copresidente do conselho/CEO do  DreamWorks Studios. “E acreditamos que com este filme ele até tenha superado o grande trabalho com o qual estava envolvido anteriormente. Gigantes de Aço (Real Steel) é um verdadeiro agente modificador.”

Shawn Levy cresceu não só como fã de boxe, mas também como um grande admirador de filmes sobre o esporte, tais como Touro Indomável (Raging Bull) e da série de filmes Rocky. “Mesmo os que não são tão bons, também são fantásticos porque sempre têm um azarão e você quer que ele dê a volta por cima e volte a triunfar”, diz o diretor. “Gigantes de Aço (Real Steel) é, com certeza, uma homenagem a esses filmes de boxe a que eu assisti com os meus irmãos umas 50 vezes.”

Embora “Gigantes de Aço” (Real Steel) seja um filme de ação completo com paisagens norte-americanas visualmente notáveis e grandes espetáculos de ação, o diretor Levy não queria se basear simplesmente nas amplas vistas ou no fabuloso maquinário dos robôs para poder explorar os relacionamentos na história. “Para mim, este filme não podia ser apenas grande, barulhento e legal”, diz Levy. “Não seria original. O roteiro tinha uma emoção humana única em sua essência, de modo que o filme tinha que ser uma mistura híbrida interessante de ação e escala monstruosas com uma história sincera e edificante que falasse, em última análise, de salvação.”

O ELENCO
O diretor Levy e sua equipe de produção levaram bastante tempo procurando o ator perfeito para cada papel no filme e estão empolgados de todos eles terem trazido muito mais do que o esperado para seus personagens.

A característica do projeto que instantaneamente levou Hugh Jackman (X‐Men Origens: Wolverine, O Grande Truque) ao papel de Charlie é a mesma que fez o diretor e a DreamWorks quererem fazer parte desta história singular.  Jackman diz: “O que eu mais gostei no roteiro é o relacionamento pai e filho e a ideia de que as pessoas que cometeram erros e que se arrependem, podem ter uma segunda chance e que podem se tornar pessoas melhores.”

Jackman também ficou intrigado com mundo no qual a história é ambientada. “Eu adorei a ideia de a época não ser um futuro muito distante. É um futuro que parece acessível a nós”, diz o ator premiado. “Além disso, sou um grande fã de esportes, então a ideia do boxe de robôs me fascinou. E, é claro, é uma verdadeira história de um azarão – com a pessoa que tem mais coragem vencendo no final. Com certeza é um filme que faz você se sentir bem. E, para mim, foi algo diferente do que eu já tinha feito. E, além de tudo, trabalhar com Shawn Levy também foi ótimo. Shawn é muito positivo, cheio de energia e muito divertido de se estar por perto. A filmagem foi uma das mais desafiantes e divertidas que eu já fiz.”

Jackman reitera o forte sentimento do diretor sobre a escolha do papel de Max. “O coração do filme é o relacionamento entre o pai e o filho. Quando Shawn e eu falamos pela primeira vez sobre a escolha do ator para o papel, concordamos que teríamos que ter um ótimo ator jovem e que caso não conseguíssemos uma excelente química entre o pai e o filho, o filme não existiria”, diz Jackman. “Claro, podíamos ter uma ação legal e ótimos robôs, mas o elo entre pai e filho é a espinha dorsal do filme.”

Para o papel de Bailey, que ficou com a popular estrela de televisão Evangeline Lilly (Lost), o diretor Levy admite que já admirava bastante a atriz e ficou empolgado por ela aceitar o papel. “Eu adoro Evangeline”, elogia Levy. “Eu fiquei louco com ela em Lost. Eu era um grande fã dessa série. Eu sempre soube que ela era boa, mas não sabia que era fantástica. E, em Gigantes de Aço (Real Steel), ela não faz grandes desempenhos dramáticos só com Dakota e Hugh, mas também quando está em meio a milhares de pessoas quando reage ao que vê nas lutas. Nessas tomadas dentro das cenas de lutas ela é muito visceral, traz muito energia. Ela meio que representava o público para nós. Ela é muito comprometida e concentrada no que acontece.”

Recordando sua apresentação ao papel e de quando foi escalada em “Gigantes de Aço” (Real Steel), Lilly diz: “Eu recebi o roteiro do meu agente e, quando comecei a lê-lo e vi que era sobre boxe, eu logo pensei: ‘Ah, não! Não vou fazer um filme sobre boxe! Isso não é pra mim!’ Eu gosto e me interesso por pequenos filmes independentes. Mas continuei a ler e quando terminei, estava muito comovida e tocada. A história era tão emocionante e tão bem escrita que aceitei o papel.”

Kevin Durand, que trabalhara anteriormente com Hugh Jackman em X-Men Origens: Wolverine (X‐Men Origins: Wolverine) e com Evangeline Lilly em Lost, foi escolhido para interpretar Ricky, o promotor de lutas de robôs que, apesar de uma ter uma duradoura amizade, não hesita em brigar com Charlie para cobrar uma dívida.

Completando o elenco, os cineastas convidaram Anthony Mackie (Os Agentes do Destino, Guerra ao Terror) para o papel de Fin, o apresentador do Crash Palace; a indicada ao prêmio Tony, Hope Davis (God of Carnage) para o papel de Deborah, a tia de Max, que está determinada em conseguir ter a custódia de seu sobrinho; e James Rebhorn (White Collar, 30 Rock) como Marvin Barnes, seu rico marido mais velho. A atriz russa Olga Fonda, com pouca experiência anterior no cinema, foi escalada como a proprietária russa de robôs, enquanto Karl Yune (Memórias de uma Gueixa, Speed Racer) interpreta Tak Mashido, o mais renomado projetista de robôs do mundo e consagrado pioneiro por trás do esporte do boxe de robôs.

OS ROBÔS
Os desenhistas dos robôs formavam uma incrível e talentosa equipe de artesãos da Legacy Effects, que criaram uma ampla gama de boxeadores fascinantes para “Gigantes de Aço” (Real Steel) – todos com personalidades distintas.

Os cineastas queriam que cada robô tivesse uma personalidade e uma estética específica assim como diferentes paletas de cores. Os robôs variam de tamanho de 2,3 a 2,6 metros, e são antropomórficos, uma vez que possuem dois braços, duas pernas, um tronco e uma cabeça (ou, no caso, do robô Twin Cities, duas cabeças). Mas eles conseguem fazer coisas que os humanos não conseguem. Foi um processo desafiador, mas também muito gratificante do ponto de vista criativo para os desenhistas de robôs e os cineastas até chegarem a um elenco perfeito de personalidades robóticas.

O diretor Levy diz: “Eu quero que o público esteja consciente do fato de que embora o filme tenha uma premissa de ficção científica, esses não são robôs de ficção científica. Os robôs são coisas que gostaríamos de acreditar que humanos possam ter construído. Tirando o tamanho –– eles não são da escala dos ‘Transformers’ e não são indestrutíveis –– nós demos a eles fragilidades e características humanas de forma tal que nos lembrasse de antecessores, tais como Gigante de Ferro (Iron Giant) ou Wall•E.”

ATOM: Atom pode não ser o maior e mais espetacular robô do elenco, mas é o mais extraordinário deles. Ele é o robô “herói”.

ZEUS: Ele é o campeão do MBR. Ele é enorme. É descrito como “A Estrela da Morte”. Zeus tem uma pintura negra brilhante. Possui mecanismos de soco de pistão programados nos braços. Ele não só nunca foi derrotado como também nenhum outro robô jamais foi além do primeiro assalto em uma luta com ele.

MIDAS: Com as cores vermelha e dourada, ele é moicano e é bastante combativo. Não segue regras e fará o que for preciso para vencer a luta.

NOISY BOY: Este robô é um ex-robô da liga. Quando começou a perder lutas foi exilado e passou a fazer apresentações de boxe na América do Sul e na Ásia. Ele agora está de volta e não é mais do calibre da liga, por isso atua no submundo do esporte.

AMBUSH: Ambush é um robô de baixo nível do circuito. A melhor luta que Charlie consegue arranjar para ele é, literalmente, contra um ser vivo.

TWIN CITIES: Com a parte superior do corpo em forma de bloco, Twin Cities é um feroz robô que ostenta duas cabeças.

METRO: Com um braço verde e o outro azul, e de diferentes tamanhos e formatos, Metro parece um  Frankenstein surrado.

A TECNOLOGIA
O diretor Shawn Levy dá crédito onde ele é devido e diz que para a incrível tecnologia usada em “Gigantes de Aço” (Real Steel), ele e a equipe de efeitos especiais “pegaram emprestadas várias páginas da tecnologia que James Cameron desenvolveu para Avatar”.

O diretor explica melhor: “Esta é a abordagem da próxima geração dos efeitos visuais. Resumindo, em vez de fazer do modo tradicional – em que filmamos em um enquadramento vazio e depois, mais tarde, os animadores digitais desenham um robô -, nós fizemos captura de movimento – em que tínhamos boxeadores de verdade sendo coreografados por Garrett Warren e Sugar Ray Leonard de fato lutando um contra o outro. Pegamos os dados de seus movimentos de corpo, digitalizamos, armazenamos e depois, meses mais tarde, fomos para um cenário real e fizemos uma cena. Eu pude, então, pegar aqueles dados de captura de movimentos programados e usar a chamada Simul‐Cam B para alimentar aqueles dados armazenados em um lugar do mundo real“.

Foi através do uso da tecnologia que foi literalmente inventada para Avatar, mas fazendo algo um pouco diferente. Avatar pegava os desempenhos de captura de movimento e os colocava em um mundo virtual. Nós pegamos os desempenhos de captura de movimento e os usamos em um mundo real.”

Levy admite que o processo parece complicado e nos faz uma gentileza enorme, explicando com termos ainda mais simples. “O que tudo isso realmente quer dizer é que”, explica ele. “nós colocamos lutadores em um ringue usando malhas de captura de dados. Eles lutam. Seus dados de movimento –– os dados que representam os seus movimentos –– são convertidos em um robô avatar na tela simultaneamente. Então, nós podemos ir para o local de uma luta de verdade, alinhar a câmera em um ringue vazio e a tecnologia permite que você pegue a luta de robô que você fez seis meses antes e coloque no ringue em tempo real enquanto a assiste. E isso é Simul‐Cam B.”

A EXPERIÊNCIA
O diretor Shawn Levy resume sua experiência de trabalhar em “Gigantes de Aço” (Real Steel): “Há algo muito gratificante no fato de o filme na tela ser o mesmo que estava na minha cabeça”, diz ele. “É o filme que mostrei a Steven [Spielberg] e Stacey [Snider] na primeira vez em que me reuni com eles. E conseguimos permanecer fiéis a esse instinto inicial.”

Esta é a realização de um sonho para mim. Eu sinto que fizemos um filme que vai divertir e inspirar pessoas do mesmo modo que aqueles filmes me inspiraram.”

O produtor Don Murphy diz: “Eu acho que Gigantes de Aço (Real Steel) tem alguma coisa para todo mundo. Tem o boxe para os homens, robôs para os meninos, Hugh Jackman para as garotas e o aspecto familiar para todo mundo.”

A produtora Susan Montford concorda totalmente. “É uma linda história com uma jornada compreensível e com a qual o público é capaz de se identificar facilmente, e ainda é um grande espetáculo. Eu acho que temos tudo. Será muitíssimo interessante.”

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.